Talvez estas tenham sido as Olimpíadas mais chatas dos últimos tempos. Em primeiro lugar porque foi na China, um país onde não se pode fazer nada fora do roteiro. E em segundo lugar porque foi na China, um país que tem o fuso horário totalmente diferente do nosso, o que nos obrigou a fazer mágica para acompanhar as competições. A única coisa que alegrou essas Olimpíadas foram os narradores, comentaristas e repórteres, que incentivados pela quebra constante de recordes, soltaram o gogó e se superaram no quesito besteirol. Como essa gente consegue falar tanta merda em tão pouco tempo!
Vamos começar do começo, sem redundâncias. Na cerimônia de abertura a repórter Sônia Bridi da rede Globo (É assim que se escreve?), laureada como primor de repórter, não conseguia terminar uma frase, um raciocínio. Sônia foi dona de momentos como: “A principal diferença da escrita da dinastia Xang para a escrita da Dinastia Ming foi...” Foi? Foi??? Foi o quê, bolas???? Até agora eu não sei, porque ela não completou a frase.
Pedro Bial queria fazer poesia com esporte e cultura. Como poeta Bial é um excelente apresentador de BBB. Suas reportagens eram tão blazê (é assim que se esceve?) e pseudo-intelectuais que me davam mais sono que o maracugina que tomo antes de dormir. Uma beleza...
Soube que a equipe da Band em Pequim teve seu passaporte cassado deixando-os retidos na China. O Motivo? Só podem embarcar seres vivos, não “mortos-vivos”. Gente, de onde desenterraram Álvaro José e Elia Júnior? E Sívio Luiz?! “Vai Bruneba, manda o canhão!” (Sílvio Luiz narrando um lance de ataque do jogador Bruno da seleção brasileira de Handball). Salva-se aí somente o Luciano do Valle, o único que controlou seu lado torcedor e colocou um pouco de bom senso em suas locuções.
Mas incontestável mesmo foi o ouro com direito à recorde mundial de Galvão Bueno. O que é Galvão Bueno narrando jogo? No começo dava vontade de tentar o suicídio ao ouvir Galvão bostejando no microfone. Depois, seguindo o conselho de Cacá, um amigo meu, abstraí e comecei a achar engraçado. Aliás, a coisa mais engraçada das Olimpíadas.
Frases toscas como “China, bota gasolina!” (tradução para o grito de guerra da torcida chinesa), “Bateu um desânimo!” ( na semifinal do vôlei de praia), e “Não agradeça, nós é que agradecemos à você!” (Para Emanuel do vôlei de praia, imaginando que seria a última partida dele em olimpíadas, fato descartado pelo atleta logo após). Porém o que vai ficar pra sempre em minha mente é a expressão “força mental”. Galvão Bueno repetiu essa expressão tantas vezes nas finais do vôlei que eu passei até a contar. Foram mais de 45 vezes, 19 em uma só partida.
Agora falando sério. Galvão, não está na hora de se aposentar não?
Vamos começar do começo, sem redundâncias. Na cerimônia de abertura a repórter Sônia Bridi da rede Globo (É assim que se escreve?), laureada como primor de repórter, não conseguia terminar uma frase, um raciocínio. Sônia foi dona de momentos como: “A principal diferença da escrita da dinastia Xang para a escrita da Dinastia Ming foi...” Foi? Foi??? Foi o quê, bolas???? Até agora eu não sei, porque ela não completou a frase.
Pedro Bial queria fazer poesia com esporte e cultura. Como poeta Bial é um excelente apresentador de BBB. Suas reportagens eram tão blazê (é assim que se esceve?) e pseudo-intelectuais que me davam mais sono que o maracugina que tomo antes de dormir. Uma beleza...
Soube que a equipe da Band em Pequim teve seu passaporte cassado deixando-os retidos na China. O Motivo? Só podem embarcar seres vivos, não “mortos-vivos”. Gente, de onde desenterraram Álvaro José e Elia Júnior? E Sívio Luiz?! “Vai Bruneba, manda o canhão!” (Sílvio Luiz narrando um lance de ataque do jogador Bruno da seleção brasileira de Handball). Salva-se aí somente o Luciano do Valle, o único que controlou seu lado torcedor e colocou um pouco de bom senso em suas locuções.
Mas incontestável mesmo foi o ouro com direito à recorde mundial de Galvão Bueno. O que é Galvão Bueno narrando jogo? No começo dava vontade de tentar o suicídio ao ouvir Galvão bostejando no microfone. Depois, seguindo o conselho de Cacá, um amigo meu, abstraí e comecei a achar engraçado. Aliás, a coisa mais engraçada das Olimpíadas.
Frases toscas como “China, bota gasolina!” (tradução para o grito de guerra da torcida chinesa), “Bateu um desânimo!” ( na semifinal do vôlei de praia), e “Não agradeça, nós é que agradecemos à você!” (Para Emanuel do vôlei de praia, imaginando que seria a última partida dele em olimpíadas, fato descartado pelo atleta logo após). Porém o que vai ficar pra sempre em minha mente é a expressão “força mental”. Galvão Bueno repetiu essa expressão tantas vezes nas finais do vôlei que eu passei até a contar. Foram mais de 45 vezes, 19 em uma só partida.
Agora falando sério. Galvão, não está na hora de se aposentar não?